Brasil, do Império para a os espertos. Liberais. Republicanos. Os reis da idiotice.

Bandeira impérial do Brasil – screenshot YouTube
O primeiro golpe acontecido no Brasil foi dado por militares contra um homem íntegro, sério, que amava o Brasil acima de tudo. D. Pedro II.
Noel Nascimento – 7. Abril 2018
Durante o segundo império D. Pedro II soube administrar e manter a integridade do país, mediando entre liberais e conservadores. Estes, os conservadores, apoiados pela Marinha do Brasil, Saldanha da Gama entre outros.
O golpe contra D. Pedro II administrado pelas intrigas do capitão Solon, pai da vagabunda Saninha, esposa de Euclides da Cunha, foi jogar o velho Marechal, Deodoro, contra D. Pedro, por causa de uma mulher.
Dom Pedro era adorado pela imensa maioria da população. Ao contrário do que se pensa, a república não era aspiração de muita gente. A descrição de meu pai, quanto a isso, é fantasiosa, em minha opinião. Ainda mais no Paraná, que ele narra em Arcabuzes. Colocou alí sua idéia e convicção própria de que o império era algo já superado. Mas tal não era a idéia da maioria da população brasileira. E prova disto é que os levantes havidos tinham ao mesmo tempo caráter messiânico por parte de algum líder religioso de apelo popular, como também o questionamento do fim do mundo pela deposição do imperador, por causa da miséria e abandono dos caboclos mestiços do sertão do Brasil. Sofriam pela exploração das matas e abandono do sertão em consequência da exploração vinda dos ingleses, que se seguiu à derrubada do império, com a instauração da república.
O Brasil é país de embustes e mentiras, de farsas. Conservadores, os defensores de D. Pedro, apoiaram a família imperial a terminar com a escravidão. Liberais, estes sim, revoltados com a abolição, se revoltaram contra D. Pedro II e passaram a apoiar os republicanos. Republicanos eram os escravagistas, fazendeiros que não se conformavam com o fim da escravidão.
Assim foi dado o primeiro golpe no Brasil, o da República. Quebraram-se laços culturais passando uma borracha na história, como se ela não houvesse, como se nunca tivesse existido. Militares, saídos da guerra do Paraguay, eram uma soldadesca disforme, descontentes com seus salários, comandados por interesses dos adeptos de um progresso mentiroso, que viria a ser atraso para os próximos cem anos e mais. Padres, esta coisa atrasada, alguns descontentes com D. Pedro II por proteger a Maçonaria e não obedecer ordens papais contra ela. Estes foram os elementos que levaram á queda do império no Brasil.
Passaram a mandar no país, os liberais, vendilhões, entregando a exploração das riquezas do país aos ingleses, a quem o império devia por empréstimos de guerra. Leia-se porém a história das chaminés. Tendo terminada a guera, mas ainda estando por receber canhões, um navio ingles aportou do Rio de Janeiro trazendo chaminés para lareiras no lugar de canhões.
A marinha mercante do Brasil foi durante o império a maior das Américas, a Marinha de Guerra também. Vinte anos após a instauracao da República estavam sucateadas e a Marinha de Guerra era igual a do Peru.
A história da república, golpes sobre golpes. A história do império „atrasado“ um país que dava inveja aos europeus e norte americanos. Rico e unificado, com um território imenso. E democrático! O jornaleco „A República“ satirizou Dom Pedro como um macaco com coroa, manto e cetro, ao saber que Pedro havia lido „A Evolução das Espécies“ e dissera concordar com Darwin. Ganhou apoio da igreja, naturalmente. Porém que imperador no mundo toleraria tal afronta, sem fechar jornal, prender e condenar alguém, somente um. D. Pedro II. Sua resposta: „a melhor resposta à imprensa é ela mesma.“
Golpistas, os militares, também influenciados pelo positivismo, anunciando o progressismo fundamentado da ciência. Uma farsa do positivismo também, usando-o para destruir a história e passado, colocando o império sob a visao de atrasado, o que D. Pedro II nunca fora. Era infinitamente culto, amante de artes e ciências, de literatura e teatro. Deram-lhe o golpe os liberais, sem apoio dos conservadores, os fazendeiros escravocratas juntamente com os militares. E aí começavam as promessas de campanha, não existentes antes. Votem em mim, que ganham algo. D. Pedro II não precisava disto, mesmo havendo durante seu reinado famílias mais ricas do que ele, que já haviam descoberto a mais valia e efetividade da mão de obra paga. Ao contrário dos escravocratas republicanos, que se deram ao luxo de trazer europeus para substituir os escravos, como mão de obra barata.
A república do Brasil foi constituída pelos aproveitadores, gananciosos sem limites, que durante o império deviam satisfações a um homem sério, a sua filha herdeira, Princesa Isabel. Queriam a sua bagunça, não dar satisfações a ninguém.
Não faço apologia ao império, e talvez este um dia tivesse sua hora chegada. Não podemos saber.
Porém faço aqui um adendo de semelhança, expondo o claro atraso em que o Brasil entrou após o fim do império, entregando-se como uma colonia a outro império pelas mãos de seus inescrupulosos aproveitadores, seus liberais, então auto-denominados republicanos! Também a Alemanha, após o fim de seu império, em uma guerra planejada e projetada pelas forças da Entente, que no final contava com 25 países contra Alemanha, Áustria e Hungria, Bulgaria e Império Otomano, após um período de república, a República de Weimar, uma treme
nda confusão onde ninguém se entendia, caiu nas mãos de loucos que levaram seu povo a uma ilusão fanática!
Burros, mal instruidos, sem noção de coisa alguma, pretensiosos, querendo sempre saber e ter argumentos para o que sabem superficialmente, são os funcionários subalternos do liberalismo republicano brasileiro. Em boa parte de classe média ou ricos, desprezaram as questões sociais sempre, deixando escravos „libertos“ sem estudo básico nem educação, e procurando servir a filosofia de „quem consegue mais vale mais“, alegando que isto é uma forma de darwinismo social. Menosprezaram o exodo rural, iniciado com a tímida industrialização dos anos 40 e 50 , depois massivo a partir de 1960. Marxistas também alguns, completamente enganados, olharam para o futuro sem ver o presente, construindo um desastre que viria se tornar Brasília, longe das raízes históricas do país. E o fazem junto com um tragicomico arquiteto, Lucio Costa, capaz de mandar de destruir algo como o Palácio Monroe para construir no lugar uma rua asfaltada. História, passado, dane-se. Imbecis. Da mesma forma agem os marxistas, com visão ainda mais negativa sobre o império e realeza. Perfeitos? Não. No Brasil, até hoje melhores do que ninguém, diga-se.
Um adendo. Tamanha a burrice a que se chegou, que mesmo a família de um homem estremamente honrado no Paraná, Idelfonso Pereira Correa, Barão do Cerro Azul, prefere desdizer o fato de ter sido feito o empréstimo de guerra pelo Barão, e aceitar esta versão dada a um filme que falseia a história. O sr. Idelfonso Pereira Correia era um homem honradíssimo, leal a quem tinha que ser, ao imperador. Fez sim o empréstimo de guerra, devia te-lo feito pois era fiel ao imperador. Nada há de desonroso neste fato.
A guerra entre Picapaus e Maragatos é outro assunto, uma guerra fratícida , onde não houve bons nem maus. Gauchos em levante apoiando camponeses esfomeados e abandonados pela Lumber e uma pequena burguesia, especialmente a curitibana e pontagrossense, em conflito de interesses de vários grupos, e nada mais do que isso.
Tal é a Curitiba, rancorosa, posteriormente fortemente integralista, como Ponta Grossa.
Após o golpe de abril de 1964, perdeu-se a maçonaria, apoiando o que não era de sua tradição cultural, igreja, TFP e positivismo progressivista mal direcionados, foram protegidos os de sempre, liberais. Estamos de volta com a ameaça do atraso do autoritarismo em defesa de patrocinados pelos militares, ou grande parte deles, os mais grosseiros, como sempre. Como se as atuais grandes empreiteiras e suas façanhas de superfaturamentos não tivessem surgido durante seu governo para construção da Transamazônica, Itaipú, Ponte Rio Niterói e estradas como a 277 e Central do Paraná. E aí estão elas. É ou não é? E tem gente que acha que tudo vai mudar quando aniquilarem um partido só. Relinchos e mais relinchos. Ladrões e mais ladrões.
Explicação da bandeira imperial 

Ersten Kommentar schreiben

Antworten

Deine E-Mail-Adresse wird nicht veröffentlicht.


*